terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Os banhos na Idade Média

Geralmente quando pensamos na Idade Média, imaginamos uma época suja, cheia de doenças e pestes. Mas, na verdade, as coisas não foram bem assim.
Apesar da cultura monástica medieval associar o banho ao pecado (pois era visto como vaidade), a partir do século XIII a mentalidade sobre a higiene começa a mudar. Integra-se ao cotidiano dos homens medievais, banhos, saunas e termas.
Os registros da época relatam que além dos banhos públicos, havia também banhos privados com banheiras ou tinas instaladas dentro do quarto. Para a limpeza, usava-se água quente, sabão, sais e perfumes.
Os médicos incentivavam essa prática, afirmando que os banhos possuíam propriedades terapêuticas.
No final da Idade Média, a peste negra que assolou a Europa mudou a visão com relação aos banhos. Os médicos não o recomendavam mais por ser considerado um meio de contágio da doença.
A Igreja também reforçou o repúdio à prática por vê-la como incentivo à prostituição, já que nos banhos coletivos misturavam-se homens e mulheres.
Assim, termina a idade de ouro dos banhos e entra em cena a preferência por perfumes e pós para eliminar a sujeira e disfarçar o mau cheiro.

Dicas para o professor:
1. Utilize a curiosidade dos banhos com seus alunos do ensino médio para desmistificar a visão negativa que muitas vezes perdura sobre a Idade Média.
2. Ajude a mãe de seus alunos do ensino básico e aproveite para reforçar a importância de tomar banho. Ah, lembre-os também que não se deve desperdiçar água!

Até breve,
Gláucia Dias.

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